terça-feira, 22 de abril de 2008

Não vou celebrar mais o acabado,o imundo,o cruel.
Não vou celebrar você,
a maçã,
a roupa limpa.
Não quero palavras lindas.
Não quero mais o dito.
Não sei o que já desejei.
Não sei o meu gostar.
Ele se Transfigura...
Não sei o meu pensar, ele se dissolve.
Se ser disjunto é ser total.
Se ser total é ser faltante, devolva minha metade.
Se sua boca não é minha fonte. O que resta do alimento?
Se não mais tenho,
se nem mais tinha,
Não sei de mim.
Não olho em mim.
Deformo no espelho que você enverga.
Não sei se ser côncavo ou convexo é minha solução.

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