
Era de madrugada.
O céu ainda estava nu com suas ruas pálidas.
Eram quatro da madrugada e uma luz tipo fotolito na esquina à direita.
Eram quatro da madrugada e um frio dominante que provocava arrepio.
Eram quatro da madrugada e ali estava meus pés descalços,
sujos, talvez da poeira de suas palavras.
Eram quatro da madrugada e um chiado agudo,
um grito fulminante que matou o último visionário.
Eram quatro ponteiros parados no relógio da antiga prateleira.
Eram quatro vidas registradas na minha cabeceira.
Eram quatro sopros de LUXÚRIA que desejei por ti!
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