terça-feira, 15 de abril de 2008


Era de madrugada.

O céu ainda estava nu com suas ruas pálidas.

Eram quatro da madrugada e uma luz tipo fotolito na esquina à direita.

Eram quatro da madrugada e um frio dominante que provocava arrepio.

Eram quatro da madrugada e ali estava meus pés descalços,

sujos, talvez da poeira de suas palavras.

Eram quatro da madrugada e um chiado agudo,

um grito fulminante que matou o último visionário.

Eram quatro ponteiros parados no relógio da antiga prateleira.

Eram quatro vidas registradas na minha cabeceira.

Eram quatro sopros de LUXÚRIA que desejei por ti!

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