quinta-feira, 22 de maio de 2008

O sopro

Pegarei hoje o meu café, preto, amargo, viciante, quente, e jogarei...
Na lua,
Na sua,
Na minha, meu, seu, no todo.
No nada.
Se a porta não tem feche, como trancarei o vôo que deu?
O sopro que me engasgou?
O torto.
Andas inquieto...
O café fala...
Arde,esquenta,escurece.
Solta do abismo que puxa para agir,
Não reza o terço,
Credo não crê,
Crê enfim,
Que um dia poderá fingir.
E assim calar a verdadeira dor.

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