Na parede empresou a mão.
Encarcou em si,
Marcou.
Palmas da vida,
Suas mãos, as palmas.
Encravou nela o medo,
O cedo,
E durou.
Interrou nela a vida.
Foi lá.
Levou de tudo na parede amorfa.
Gelada, parada.
Jogou contra si,
Jogou-se.
Não,
Não socorra,
Ela parou.
Paralítica, sem fala.
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