As lágrimas sentem vontades de abraçar o chão.
Voam numa intensidade profunda. Vestem-se com um véu.
As gotas que jorram da sua cara pálida;
O morte!
Que bela és.
As lágrimas são superfícies tingidas, fingidas. Escorrem numa linda dança fria. Desmancha a sua natureza hipócrita, inóspita.
Porque as lágrimas são palavras escondidas, forçadas, forjadas.
Reais!
Que ignora seu corpo, seu todo, pele, seu nu.
As lágrimas quando não sabem negar, só lhe resta a condição de suor. Partículas desmanchadas em contato com o calor e a gravidade que leva os corpos ao chão por uma única força: O desejo!
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