De hoje em diante tentarei moldar a forma perfeita do absurdo.
Não gastar... porque a sensação que eu tenho e de que o meu limite para as coisas mortais me promove uma alteridade falsa.
Posso guardar na minha garganta o desejo de provocar e medir minhas palavras.
Mas para meus absurdos, procurarei vasos formosos e listrados.
Dentro de mim anjos e demônios se deitam em noites de calor. Faz-me flutuar.
Os demônios que me tentam é o dos mais libidinosos e sem faces. Habitados dentro de nossas manhas e manias. Desejando caminhar pelos nossos semblantes e sorrisos safados, vadios, sádicos e viciosos.
Dentro de mim o que rege não é pulsares vitalício, mas poços de estímulos.
Rios de vinhos. Oceanos de sensações.
E dos meus absurdos me resta saber, enfim, o que o outro poderá ganhar de mim se não somente a intrigante sentença de que de mim não poderás ter. Porque são formas monossilábicas, ocas, unidirecional, não formais.
2 comentários:
Mara,Adorei e aquela parte de que "o limite p/ as coisas mortais me promove uma alternativa falsa" Concerteza eh isso msm... mexeu c o meu interior...
Tu vai além do que é "todos vem"
Dps disso ñ preciso nem mais te desejar sucesso né???
bjuxxxxxxx
Sempre soube de sua potencialidade de guardar o cêu e o inferno.rsrs.Te amo,bjs
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