sábado, 23 de agosto de 2008




O toque do polegar com o vazio que deixastes, não fora possível o suicídio da lembrança.
Ela que nas noites taciturna invadia o travesseiro e causava o desespero agudo.


Poderia desse modo cuspir o soluço ou soltar gotas, mas certamente seria pouco, limitaria.
Tocava com alegria suas mãos no cobertor. Cheirava-o em busca do suor posto pela ânsia de se estar presente. De se possuir o calor e o contato.


Mas não tinha, foi levado pelo vento ou pelas estações.

Continuava a cavar o polegar, afundava para resgatar do tempo. Sua mão perdia-se. O seu olhar já cansado de esperar, se fechou lentamente na espera de reencontrá-lo no sonho.

4 comentários:

Stephanie Borges disse...

Amei o texto, me identifiquei demais. Você é minha escritora predileta :D

Unknown disse...

mara.....texto massa..!!!
hauhauhaua
bjuxxxx
amo ocê de +++

Enne disse...

"O seu olhar já cansado de esperar, se fechou lentamente na espera de reencontrá-lo no sonho."

Cara Mara, que fantástico!

Maraíza Machado disse...

hsduhasuhudhduad,isso é verídico,sabia?