O toque do polegar com o vazio que deixastes, não fora possível o suicídio da lembrança.
Ela que nas noites taciturna invadia o travesseiro e causava o desespero agudo.
Poderia desse modo cuspir o soluço ou soltar gotas, mas certamente seria pouco, limitaria.
Tocava com alegria suas mãos no cobertor. Cheirava-o em busca do suor posto pela ânsia de se estar presente. De se possuir o calor e o contato.
Tocava com alegria suas mãos no cobertor. Cheirava-o em busca do suor posto pela ânsia de se estar presente. De se possuir o calor e o contato.
Mas não tinha, foi levado pelo vento ou pelas estações.
Continuava a cavar o polegar, afundava para resgatar do tempo. Sua mão perdia-se. O seu olhar já cansado de esperar, se fechou lentamente na espera de reencontrá-lo no sonho.